O Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná ainda
notifica os suspeitos da Operação Quadro Negro para depois decidir se
aceita ou não a denúncia do Grupo de Atuação Especial de Combate ao
Crime Organizado (Gaeco), contra o prefeito afastado de Sarandi, Carlos
Alberto de Paula Júnior (PDT) e outras cinco pessoas.
O afastamento foi uma medida cautelar emitida pela 2ª Câmara Criminal
do TJ até que se decida se aceita ou não a denúncia do Gaeco. Além do
prefeito, foram afastados o secretário municipal de Educação, Antônio
Manoel Mendonça Martins e mais dois servidores da pasta, Cláudia
Aparecida Totoro e Luiz César Brondan.
O TJ determinou a prisão preventiva de dois empresários: Acir Silva
de Oliveira, detido na Penitenciária Estadual de Piraquara, na região
metropolitana de Curitiba, e Maria Eliana Mota Guedes, que estava
detida em Sarandi e teve autorização para fazer uma cirurgia e ficar em
casa até se recuperar. Ontem, a reportagem não conseguiu contato com
De Paula nem com os advogados dos outros suspeitos para comentarem o
assunto.
"Não tem uma data precisa para o TJ se manifestar", explica. Ele informa também que De Paula pediu para reverter o afastamento, mas o TJ não acatou a solicitação. "Agora, esse pedido será analisado pela Câmara Criminal do TJ constituída por três desembargadores", destaca.
Fraude
O prefeito De Paula Júnior foi afastado, cautelarmente, do Executivo no dia 25 de janeiro deste ano, por determinação da 2ª Câmara Criminal do TJ.
O Gaeco deflagrou a Operação Quadro Negro, no dia 11 de janeiro, para investigar suspeitas de fraudes em licitações na área da Educação, em Sarandi, e outras quatro cidades paranaenses: Lapa, Araucária, Palmeira e Curitiba. A ação do Gaeco teve o apoio de equipes de Minas Gerais, Santa Catarina e Distrito Federal.
No caso de Sarandi, o Gaeco suspeita de uma licitação lançada para realizar um levantamento da situação das escolas na cidade ao custo de R$ 260 mil.
Uma empresa de Minas Gerais teria sido contratada. Segundo o Gaeco, a fraude tem características semelhantes em todas as cidades investigadas.
Os empresários ofereciam projetos e as prefeituras faziam licitações direcionadas. Em janeiro, a Prefeitura de Sarandi negou que houvesse irregularidade ou fraude na licitação. Publicado hoje em O Diário
Ricardo Lopes
Prefeito em exercício tem dado continuidade aos projetos
SEM PREVISÃO
O promotor Jorge Fernando Barreto da Costa, do Gaeco de Londrina (a
104 quilômetros de Maringá), diz que a instituição pediu a prisão de
todos, mas o TJ julgou necessária apenas a dos dois empresários. O
procurador de Justiça e coordenador do Gaeco, em Curitiba, Leonir
Batisti, diz que o processo está na secretaria do Tribunal para medidas
burocráticas.
"Não tem uma data precisa
para o Tribunal se manifestar.
Até lá, o prefeito de Sarandi
continua afastado"
Leonir Batisti
Coordenador do Gaeco,
em Curitiba
para o Tribunal se manifestar.
Até lá, o prefeito de Sarandi
continua afastado"
Leonir Batisti
Coordenador do Gaeco,
em Curitiba
"Não tem uma data precisa para o TJ se manifestar", explica. Ele informa também que De Paula pediu para reverter o afastamento, mas o TJ não acatou a solicitação. "Agora, esse pedido será analisado pela Câmara Criminal do TJ constituída por três desembargadores", destaca.
Fraude
O prefeito De Paula Júnior foi afastado, cautelarmente, do Executivo no dia 25 de janeiro deste ano, por determinação da 2ª Câmara Criminal do TJ.
O Gaeco deflagrou a Operação Quadro Negro, no dia 11 de janeiro, para investigar suspeitas de fraudes em licitações na área da Educação, em Sarandi, e outras quatro cidades paranaenses: Lapa, Araucária, Palmeira e Curitiba. A ação do Gaeco teve o apoio de equipes de Minas Gerais, Santa Catarina e Distrito Federal.
No caso de Sarandi, o Gaeco suspeita de uma licitação lançada para realizar um levantamento da situação das escolas na cidade ao custo de R$ 260 mil.
Uma empresa de Minas Gerais teria sido contratada. Segundo o Gaeco, a fraude tem características semelhantes em todas as cidades investigadas.
Os empresários ofereciam projetos e as prefeituras faziam licitações direcionadas. Em janeiro, a Prefeitura de Sarandi negou que houvesse irregularidade ou fraude na licitação. Publicado hoje em O Diário
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